Design a site like this with WordPress.com
Get started

Aqui estava eu meditando outro dia nas questões desse marketing digital de afiliados. Na verdade,
eu ainda estou fazendo os cursos do Alex, o FNO e o turbo tráfego, faz um tempo já. Porém fui mais além, querendo tudo ao mesmo tempo, entrei nessas de estudar um curso que ensina a fazer gerenciamento de mídias digitais. Cheguei à conclusão que não precisava ter gasto com esse último curso porque eu estava aprendendo com as aulas de vários youtubers e tudo de graça, pode acreditar, curti, deixei salvo, e depois vou passar a limpo o que achei interessante nas minhas anotações pessoais.
Mas eu pensei bem, e cheguei a conclusão que esses modismos não substituem o ensino formal. Tem muito guru por aí que diz que para ganhar dinheiro não precisa de formação universitária… mas é bom sim, porque a formação universitária ensina a gente a pensar e a questionar as coisas. Também tinha uma outra youtuber, hoje famosa e rica, escreveu vários livros e compilou várias terapias, mixou tudo e diz que a dela é a terapia mais avançada (nem vou falar o nome dela, né) e parece uma neurose assim transpassando muito ego e vaidade, muito ego ali quando a pessoa fica nas lives falando que a gente é Deus, não é assim que eu entendo… a gente tem Deus dentro da gente, mas a gente não é Deus, nós não somos Deus, a criatura não é o Criador. Você, se prestar atenção, vai notar que o discurso tem algo de egóico, porque as coisas de Deus não pertencem a essa pessoa nem a você, nem a mim. O que essa pessoa fez muito provavelmente foi receber uma orientação jurídica sobre patentes ou até os nomes das terapias para colocar como marca registrada, então se acercou de pessoas que tem esse tipo de agir bem focado em aumento de patrimônio, a saber, ganho material, para ser bem clara, capitalizar as coisas, enfim, e patenteou, apesar de aquilo tudo já existir, compôs uma mistura de um monte de terapia juntas e patenteou ou registrou marca. O que acontece é que estão fazendo marcas de nomes como se fosse inventos novos, mas não são. Estão registrando essas terapias como domínio delas e não é de fato, é energia livre, tudo isso são energias de Deus, quântica do universo. E a publicidade conta também, a fama fabricada, o networking, porque produtos que trazem a marca empresarial e no visual também, o visual pessoal, o status, enfim – aí eu me lembrei daqueles ensinamentos espiritualistas, espíritas, etc, quando há muita vaidade, a caridade já não é tanta… Simples, essas pessoas se tornam empresas, pessoas jurídicas, não são instituições filantrópicas, religiosas ou de caridade, mesmo que pareçam. São empresas com fins lucrativos e quem trabalha nessas empresas está feliz porque tem afinidade com esses assuntos e se dá por satisfeito, afinal está fazendo o que gosta e de forma remunerada!

Bem, se você quiser registrar a marca de seu método, metodologia de ensino, loja ou empresa, faça. Nada contra.
O que estamos tentando mostrar é que pode até ter muitos méritos em tudo isso, mas isso é do cosmo, não pertence a ninguém, por mais que faça marca registrada, a pessoa não criou do zero, ela mixou tudo e disse que é algo novo, aí faz um registro de marca registrada, por exemplo, qualquer coisa DNAabcdhealing que derivou do Thetahealing, com o r de marca registrada ao final da denominação, esse tipo de coisa. E acho até muito bacana o Thetahealing, da Vianna Stibal. Mas é só mudar o nome, colocando umas letras a mais, juntando eft, grabovoi, hooponopono, mestres galáticos e pronto! Tá aí uma nova técnica.
Acho que Deus não escolhe a técnica… nem quanto pagou para registrar a técnica ou se certificar, nem a marca da técnica, como se fosse grife de roupa…
Mas o objetivo disso é mais para a gente ter consciência. É sobre marketing. É sobre publicidade. Neuromarketing.

Voltando ao foco inicial desse artigo, confesso que posso estar enganada, porém eu acho que no marketing digital há muitos pontos a serem questionados. Vender e-books para emagrecer, por exemplo, e-books que lidam com a saúde das pessoas e que a gente não sabe nem quem é o autor, penso que é preciso tomar cuidado se é realmente um médico a pessoa que escreveu o livro, se não a gente está praticando a medicina de forma ilegal, afinal as pessoas podem estar se iludindo e eu acho que enganar as pessoas faz mal pra nós mesmos. Nós somos responsáveis por isso, em desencaminhar as pessoas, iludi-las ou prejudicar em sua saúde. O marketing digital tem limites éticos, tudo que é propaganda enganosa e prejudica não é “coisa do bem”…
Fora essa moda alucinada agora das pessoas fazerem cursos que a gente vê também no youtube, então se a pessoas que estão ricas e vendem cursos pagos de mais de r$ mil reais para ensinar a buscar PLRs, ou acervos de e-books sem direito autoral, etc, que a pessoa pode se colocar como autora, livre de direito autoral (e tem sites para isso) e no caso de ser em inglês, dá para traduzir com o google ou outro tradutor. Só que tem o seguinte lance: se é um livro por exemplo, um e-book ou um curso numa área tipo medicina ou engenharia, se a pessoa não tem essa formação, não poderia estar vendendo como autor esses livros! isso é uma coisa muito apressada e incauta, dar esse tipo de orientação para as pessoas fazerem anúncio para não sei quantas mil pessoas levando a acharem nisso uma solução rápida para suas vidas e seus problemas. Vender e-books ou cursos nessas plataformas de infoprodutos em áreas que elas não têm formação; eu jamais faria um e-book de dieta e nutrição colocando meu nome para vender até porque se der um problema de saúde em alguém, essa pessoa até pode processar o autor do livro, né?! então eu acho que tem que tomar um certo cuidado com essa moda de infoprodutos digitais que tocam na dor das pessoas – como eles dizem, para tratar a dor da população de forma massificada, e com a intenção de ganhar dinheiro, etc, etc. Imagina a pessoa que colocando de repente painéis solares porque comprou um curso de painéis solares, mas o infoprodutor não tem formação na área, de repente quem comprou o curso faz tudo errado, pode se machucar, desabar o teto da casa, ou um curto-circuito. Energia solar pode queimar os aparelhos em casa, se mal instalada, suponho eu aqui, que não sei nem de medicina e nem de engenharia. Os “marketeiros” pretendem mais ganhar dinheiro com isso do que realmente sanar um problema de grande escala que caberia aos pesquisadores e cientistas, isso a televisão já tinha essa fórmula faz tempo! agora chegou nas mãos de pessoas ditas “comuns”, mas era explorado pela mídia televisiva ja faz tempo.


Não quero que essa publicação pareça antipática. Percebi há várias dias sobre isso, a gente sabe que quando uma pessoa não é da área da medicina, por exemplo e se mete a fazer lipoaspiração, pode dar um processo, pois é algo errado e antiético. O mesmo pode acontecer em vender um e-book de dieta e prometer grandes resultados sem o aval de um médico ou de uma equipe médica ou nutricionista, imagina se o autor é um leigo no assunto, apenas baixou um plr por aí! Bem arriscado esse caminho, por mais que digam “agora você ganhar dinheiro com marketing digital” mas o que isso parece…que a coisa ficou assim, sem o limite do bom senso.
Nem sei mais onde é para se chegar ao final desse artigo de blog mas é isso. Tem uma certa cautela, eu vou cuidar então com quem vou me afiliar. E como afiliado digital, que seja um curso digital confiável, com credenciais do autor na área. Por exemplo, a arte e a cultura, o entretenimento são formas mais livres de expressão, e ainda assim somos responsáveis pelo que criamos, mas quando chega na área de saúde ou mesmo áreas tecnológicas tem que cuidar um pouco mais.

Mesmo com tudo isso, com todas as promessas do marketing digital na internet, não isenta a gente de estudar e buscar, como um slow food versus o fast food, deveria existir o slow living. Tee tempo para ler livros, pesquisar, poder viver, trabalhar com calma, estudar sem ter que correr alucinadamente “atrás da máquina”, até porque a inteligência artificial já está se alastrando e tomando conta de tudo. Porque se a gente fizer da vida somente o ato de ganhar dinheiro, aí é de se pensar que mundo que nós queremos? Um mundo de pessoas alucinadas só pelo dinheiro? Já existia desde o século passado esse mundo. A gente quer um mundo mais consciente em todos os empreendimentos, nas diversas áreas. A gente quer questionar os modos de produção da sociedade contemporânea, como ocorre a gestão dos recursos naturais, hídricos, como se trata a natureza, como se faz a alimentação. Senão é apenas uma continuação do século passado ampliada com recursos tecnológicos potentes e são os mesmos padrões, os mesmos paradigmas, a mesma ganância, as pessoas mais espertas na frente…
Depois vai vir a segunda parte desse artigo, porque ficou meio extenso. Talvez vou falar sobre o cuidado que você deve ter com outras orientações tipo licenças fair use, por exemplo, softwares e aplicativos e vender logotipos que talvez tenham marca registrada, tem que tomar certo cuidado, isso vai ficar para outro post. Na dúvida faça sua arte usando elementos vetoriais bem simples, crie sua arte do quase zero, criar do zero não existe, seja original, e acima de tudo, seja feliz!!!

Advertisement

%d bloggers like this: